quinta-feira, 12 de maio de 2011

Interessante

De fato somos muito mais o que lembramos
Do que o que fazemos para produzir a lembrança
Muito mais forte nos fala e cala
A lembrança do ato-fato
Do que o próprio no momento macro
Quando o ato-fato
Se junta com a lembrança-registro-imagem do ato-fato passado
É o ápice da mágica do criador
Que se deu ao luxo de deitar o sopro de sua alma
Sobre a criatura
Magia real
Magia mágica
brincando de esconde esconde com Deus
Na terra-guerra
Do jogo do amor e dor.
PARABÉNS TITERITEIRAS, FÊMEAS HUMANAS BACANAS TÍTERITEIRAS BAIANAS PLENAS.
O Movimento Social dos Povos Brasileiros quer vocês trepando com nós no sexo
social-artístico-cultural.
Tudo a vera, nada a sério
Mergulho lúdico e
Revolucionário/visionário
Perturbador
Até mesmo do contexto
E contesta dor
Corajosas, parideiras
De novas ventas, respiradoras
De muitas teias
Pegadoras de insetos
parodiadoras de um novo mundo
Vão e voltem toureiras
Da barbárie brasileira
Acalentadoras da esperança nacional
Salvadoras do mundo na Bahia grande
Onde tudo cabe
Porque então não caberás?
Calem a boca da Europa
Tragam a Europa de volta feito velha e criança!
E aguardem, ainda nem começou!
Beijos titeriteiros.
Vasco o que vai com os ventos por esta Via.
As velas do barco da minha existência são tecidas com fios de poesia
Este manto de vida que me imanta
Se estende sem freios a todos que eu amo.
Assim me descrevo agora e assim me despeço, com este verso, às
Titeriteiras do Teatro Lambe Lambe.